Quais são as diferenças entre cada um deles?
Como você pôde perceber, o fluxo de caixa direto e indireto têm formulações muito semelhantes. Contudo, é importante ter em mente que são métodos utilizados em momentos distintos de um negócio.
Também existe a possibilidade de combinação de métodos. Dessa forma, o gestor pode comparar ambos os modelos de fluxo de caixa. Assim, você será capaz de analisar essa conta de forma abrangente, identificando pontos que podem ser alterados de acordo com cada tipo de análise.
O método direto apresenta uma vantagem interessante devido à sua facilidade de aplicação. Afinal, ele é elaborado com o Balanço Patrimonial e a DRE do início e final de um período.
Enquanto isso, o fluxo de caixa indireto é mais utilizado para a análise da evolução da empresa em relação às suas movimentações patrimoniais. Por meio desse processo é possível identificar a necessidade de recursos circulantes.
Nesse sentido, a indicação mais utilizada do método indireto é na identificação das atividades operacionais de uma empresa, sobretudo as de médio e longo prazo, nas variações que elas geram no caixa.
Por outro lado, o fluxo de caixa direto foca no curto prazo. Para isso, ele se baseia em movimentações, vendas, pagamentos, recebimentos etc. Diferentemente do indireto, que observa simulações de cenário que estabelecem retratos do futuro.
Em outras palavras, o método direto identifica o montante total de entradas e saídas. Já o indireto evidencia a variação das contas. Sendo assim, são fatores fundamentais no acompanhamento das finanças da empresa. Em especial na identificação de suas necessidades de recursos para honrar com compromissos e pagamentos.